A insanidade me visita constantemente, flutuando como meu humor.
Acredito que não posso caminhar ao lado de quem amo, pois tenho um medo terrível de mim mesmo e descobri que não sei andar – usei diversas muletas até hoje e abandoná-las me parece tarefa para toda uma vida.
Não acho que serei muito atraente aos 100 anos – quando talvez acreditasse que poderia arriscar um relacionamento, visto que pretendo morrer aos 101. Se eu pudesse me afastaria de mim, como não posso afasto aqueles que me amam. Para isso, sei ser muito insuportável.
Entre os rótulos que me dou, louca é o que menos utilizo por receio de acabar acreditando no que penso ser real. Para piorar tudo tenho uma energia mental excessiva, que por não ocupar o seu lugar justo, acaba me atrapalhando – defino tudo e acabo limitando tudo. Isso resulta na imensa dificuldade de deixar as coisas fluírem.
Sou tão infantil que eu mesma tenho vontade de me dar uns tapas. Acreditei por um tempo que eu possuía auto conhecimento, até perceber que eu enxergo o que quero e só vejo um pouco além quando o tombo é grande e dói..."
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